Nada sei, portanto vivo em busca de respostas
Apuro meus sentidos para contribuir na minha busca
Mas diante do que vejo, ouço, sinto não posso me calar
Arbitrariedades cometidas ao expressarem palavras
Atitudes, gestos...
Cada qual quer ter o domínio da situações
Cada qual se sentindo dono do mundo
Seres humanos, nada somos...
Se por uma razão, qualquer perdermos
O domínio dos meros comandos de nosso corpo
Começaremos a secretar as secreções fétidas e purulentas
E alguém terá que aspirá-las pois senão morreremos afixiados.
Nada somos sem o outro.
E este outro, pode ser quem menos esperamos
E no entanto a cada instante queremos mostrar
Está hipócrita prepotência
Sentimo-nos como donos de tudo e todos...
Seres humanos, somos meramente poeira
Nesta terra onde o segredo reside
Em viver harmoniosamente
Com tudo e todos...
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